Museu lança aplicativo que transforma obras de seu acervo em quebra-cabeça
Passatempo – Cansou de checar as redes sociais enquanto espera para encontrar alguém? Dá para fazer algo mais lúdico e educativo no celular. O Museu de Arte Moderna de São Paulo lançou o aplicativo “MAM Quebra-Cabeça”, um jogo de peças que usa imagens de 51 obras de seu acervo selecionadas pelo curador Felipe Chaimovich. Trabalhos de Tarsila do Amaral, Cildo Meireles, Nelson Leirner, Rochelle Costi, León Ferrari, Geraldo de Barros, Paulo Bruscky e outros autores são embaralhados para que o usuário “resolva” as obras. Gratuito, o aplicativo também traz a agenda de exposições e eventos do museu. Pode ser uma forma interessante de introduzir obras de arte para crianças. Para saber mais é só clicar aqui.
Vestígios – Destaque da Bienal de São Paulo, a fotógrafa gaúcha Romy Pocztaruk abre nesta quinta (25) a mostra individual “Um Vasto Mundo” na SIM Galeria, em Curitiba. Com curadoria de Gabriela Motta, a exposição reúne fotografias e vídeos sobre vestígios arquitetônicos registrados na Alemanha, Bósnia, China e Uruguai. Pocztaruk fotografou as vilas olímpicas de Berlim, sede da Olimpíada de 1936, e de Sarajevo, sede em 1984, para documentar as transformações urbanas e os resquícios deixados pelos eventos esportivos. Na Bienal, a fotógrafa apresenta a série “A Última Aventura”, em que registrou os vestígios da rodovia Transamazônica, projeto faraônico da ditadura militar brasileira. Para saber mais é só clicar aqui.
Centro – O fotógrafo paulistano Felipe Russo e o argentino Nico Silberfaden estão em cartaz na Fauna Galeria até 18/10 com a mostra “Centro, 738”. De um lado, Russo apresenta seu trabalho sobre o centro de São Paulo, vazio, registrado nas primeiras horas da manhã –e que em breve será lançado como fotolivro. Do outro, Nico documenta a cidade de Los Angeles como “um lugar imaginário, carregado de deslocamento, solidão e de desejo de pertencimento”. Nascido na Argentina, o fotógrafo morou nos EUA, Brasil e hoje vive na França. Daí vem a ideia de expressar o desejo de pertencer a algum lugar em suas imagens. Para saber mais é só clicar aqui.
Crônicas – A Autograph ABP, fundação focada em trabalhos sobre a identidade cultural negra, abriu em Londres uma exposição que mostra retratos de negros feitos em estúdio no início do século 19 no Reino Unido. Segundo a fundação, as 200 fotografias são uma maneira de “corrigir a ausência persistente dos negros dentro do registro histórico”. Em entrevista ao jornal britânico “The Guardian”, o curador da mostra, Renée Mussai, afirmou que há um equívoco generalizado de que movimento imigratório de negros para o Reino Unido se intensificou apenas com a chegada de jamaicanos em 1948. “Esta exposição mostra que há um arquivo incrível de imagens de negros no Reino Unido já na década de 1830”. Para ler o artigo no “Guardian”, do crítico sempre excelente Sean O’Hagan, é só clicar aqui. Para saber mais sobre a exposição é só clicar aqui.
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E o que o quebra-cabeça com obras fo MAM tem a ver com o tema desse blog? Nada