Cofundador do Garapa, fotógrafo Leo Caobelli anuncia saída do coletivo
Duo – O coletivo Garapa, que antes era um trio, virou dupla. Após oito anos, Leo Caobelli deixa o grupo que ajudou a fundar ao lado de Paulo Fehlauer e Rodrigo Marcondes. Em 2013, o fotógrafo se mudou de São Paulo e voltou a viver em Porto Alegre, o que “mudou a dinâmica [do grupo]”, diz Marcondes. Os dois remanescentes seguem em parceria num processo de reestruturação. A decisão, tomada em clima de paz entre os membros do coletivo, ocorre logo após o lançamento de “Postais para Charles Lynch”, pesquisa produzida com o aporte da bolsa de fotografia da “ZUM” e baseada em vídeos de linchamento publicados no YouTube. Na sexta-feira (11), o trabalho será exibido junto a um debate em São Paulo. Para Caobelli, a produção realizada pelo Garapa o deixou “bastante satisfeito e confortável para deixar o coletivo”. Além de “Postais”, destacam-se os ensaios “Calma” e “Mulheres Centrais”, entre outros. “A distância, junto ao mestrado e a minha vontade de produzir mais fora do que dentro do coletivo, acabaram definindo os caminhos”, finaliza ele.
Carioca – No sábado (5), a partir das 19h, a livraria paulistana Madalena, especializada em fotolivros, abre sua filial carioca. O novo espaço fica dentro da pousada Villa Sophia, um casarão da década de 1930 no bairro de Santa Teresa (r. Áurea, 107). Quem quiser visitar a filial deverá marcar horário pelo e-mail livrariamadalenario@estudiomadalena.com.br, mas, segundo Iatã Cannabrava, proprietário da livraria, a ideia é que este procedimento seja realizado em breve por meio de um aplicativo. Entre os livros disponíveis no novo local estão “Based On a True Story”, de David Alan Harvey, e “Limbo”, de Francilins, além de todas as obras da editora Madalena. Os preços, afirma Iatã, serão os mesmos praticados na matriz paulistana. No dia da abertura
ainda haverá o lançamento do fotolivro “Cabanagem”, de André Penteado.
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