Chinês Feng Li contraria serenidade da fotografia de rua clássica para publicar fotolivro visceral

DAIGO OLIVA

Hoje trago o fotolivro “White Night”, lançado há poucos meses por uma editora muito interessante, a chinesa Jiazazhi Press. O autor, que também é chinês, chama-se Feng Li. Para quem se amarra em listas de melhores do ano, é bom guardar esse nome, porque ele estará em muitas delas.

“White Night” é uma reunião de imagens calcadas no absurdo, naquilo que o cotidiano tem de mais surreal. É fotografia de rua, mas sem aquela serenidade propagada por fotógrafos clássicos, como Cartier-Bresson, que buscavam linhas geométricas e a graça dos espaços urbanos. Feng Li é o oposto. É escroto, visceral, com um flash grosseiro. Quanto mais estranho e nonsense for, melhor.

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